Para Andrea
Pelo vermelhão da
Rua da Palha
Vê-se que ali calha
o calor
Sem nenhum favor
É uma casa caliente
Caliente quente
quentchura
De Olinda cultura
Cultivando o bem
Sem olhar a quem
Agregados, parentes
Abastados,
indigentes
Da feliz Andrea
Somos todos carentes
Casa caliente
História caliente
Feijoadas e festas
Calientes
Não precisava o Sol
do Nordeste
Ou o tom da fachada
Se basta
Mas para tanta
Festa caliente
A um canto calada
Alguém fornece as
“geladas”
A sorrir de vez em
quando
Pálida, cálida
Generosa menina
Bete Frígida
Que nem precisa de
rima
Olinda, Novembro de 2012
Sem comentários:
Enviar um comentário