quarta-feira, março 15, 2023

Quando Flicts virou Plucts

Andava por aí com um grande livro na pequena bagagem. Uma réplica em tamanho gigante do livro Flicts, do Ziraldo, que havia posto em música em 1989 a pedido de Ozi Cordeiro para a sua montagem no Acre da peça de Aderbal Júnior que se trata de uma adaptação do poema. Sempre que calhava, fazia uma improvisação auxiliado por alguém da audiência com disposição para mudar as páginas enquanto eu contava tocando e cantando a história da cor provinciana que não achava espaço na cidade. Para uma apresentação na Bastide, em Morières-les-Avignon, a organizadora do sarau, Monique Jullien fez a tradução e teve a feliz  ideia de alterar o nome do Flicts, que lembra “policial” para Plucts que remete a plouc “campônio, caipira”. Contei isso para o Ziraldo e ele adorou. Afinal, Flicts é mesmo autobiográfico.

Existem várias canções com este poema e as mais conhecidas são as que Sérgio Ricardo fez para a primeira montagem da peça teatral em 1972 e, hoje, estão gravadas em disco.

Quem quiser pode baixar o poema com a partitura. Não precisa nem passar um PIX, é só clicar AQUI.



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